“Durante o preparo dos alimentos, especialmente carnes cruas, a superfície da tábua pode acumular microrganismos patogênicos como Salmonella e Escherichia coli. Se a higienização não for adequada, esses microrganismos podem se transferir para outros alimentos, aumentando o risco de infecções alimentares”, disse a profissional.
O tipo de tábua utilizado também faz diferença no risco de contaminação. Em termos de segurança, tábuas de vidro e plásticas bem conservadas tendem a oferecer menor risco do que as de madeira:
- Madeira: é mais porosa, o que favorece a penetração de líquidos e microrganismos.
- Plástico: também pode acumular microrganismos, principalmente nas fissuras causadas pelo corte de facas.
- Vidro: é menos poroso e mais fácil de higienizar, porém pode danificar o fio das facas.
“Não há um tempo fixo para a troca da tábua. O mais importante é observar os sinais de desgaste: se houver fissuras, manchas persistentes ou odores, a substituição deve ser imediata”, afirma Eliane.
Existem sinais visíveis que indicam que a tábua já não garante uma limpeza eficiente e deve ser trocada. A biomédica traz alguns exemplos, como presença de fissuras, rachaduras ou cortes profundos; desgaste excessivo da superfície; manchas permanentes e odores desagradáveis mesmo após a higienização.
Para a limpeza adequada da tábua de corte após o uso, a biomédica recomenda:
- Lavar imediatamente após o uso com água corrente, detergente neutro e uma esponja nova.
- Esfregar bem a superfície, especialmente nas áreas de corte.
- Enxaguar e deixar secar completamente em local arejado.
- Sempre que possível, aplicar solução desinfetante (como hipoclorito de sódio diluído) ou utilizar água quente para garantir a eliminação de microrganismos.
- Evitar guardar a tábua úmida, pois isso favorece o crescimento microbiano.
A tábua de corte de madeira pode parecer resistente, mas é a que mais retém resíduos e micro-organismos — Foto: Reprodução/Freepik
A tábua de corte de madeira pode parecer resistente, mas é a que mais retém resíduos e micro-organismos — Foto: Reprodução/Freepik



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