Qual é o melhor azeite de oliva?

Para comemorar o Dia da Oliveira neste 26 de novembro, entenda como escolher o melhor azeite de oliva e descubra mitos e verdades sobre esse óleo tão apreciado na culinária de muitos países.

Como é obtido o azeite de oliva

O azeite de oliva nada mais é do que o suco das azeitonas esmagadas. Após a colheita, os frutos da oliveira são enviados para prensagem a frio para extrair todo o suco. Em seguida, o líquido é engarrafado e comercializado.

De acordo com a World History Encyclopedia, o cultivo das oliveiras começou 5 mil anos antes de Cristo no território do atual Israel e de lá se difundiu para Egito e Grécia. Com a expansão do Império Romano, o nobre óleo se popularizou em todo o Mediterrâneo. Ainda hoje, 67% do azeite de oliva é produzido na União Europeia.

Qual é o melhor azeite de oliva

Para responder a essa pergunta é necessário saber quais são os atributos de um azeite de oliva de qualidade.

Acidez baixa

Todo consumidor sabe que a acidez baixa é importante para saber se um azeite é bom ou não, ao ponto que é a primeira e, às vezes única, informação buscada na etiqueta das garrafas.

A acidez é uma medida química que indica o nível de deterioração da gordura. Como o insumo é produzido a partir da extração das azeitonas frescas, quando os frutos não são tão frescos (por exemplo, passaram dias entre a colheita e a prensagem) inicia-se um processo de degradação que irá elevar o teor da acidez.

Azeites de oliva com nível de acidez abaixo de 0,5 % são os melhores e recebem a classificação internacional extravirgem. Entre 0,8 e 2%, os azeites são categorizados como virgens e, acima de 2, como refinados, de menor qualidade.

Aroma e sabor

Após escolher um azeite com acidez baixa, é preciso sentir no olfato e na boca as características do óleo. Um azeite de qualidade não pode absolutamente ter aroma e sabor de ranço, o que indica azeitonas com defeito ou processo de extração imperfeito, mas precisa ter notas aromáticas frutadas e florais.

Os aromas mais comuns do azeite são grama, toque vegetal, folha de tomate, nozes, amêndoas e até frutas. Alguns azeites são mais intensos que outros no olfato e no sabor, mas não necessariamente são melhores.

Gostar ou não da intensidade depende do paladar de cada um, sem contar que um azeite mais robusto pode ser interessante para finalizar pratos e temperar saladas; já um mais neutro pode ser mais útil para refogar alimentos.

Em boca, todo azeite apresenta amargor e picância. Quando o óleo é muito amargo e picante é sinal de que os frutos foram colhidos precocemente; quando amargor e picância são médios significa que as azeitonas foram colhidas no ponto; por fim, baixo amargor e picância indicam colheita tardia.

Data de envase

Ao contrário do vinho que pode envelhecer muito bem e melhorar com o tempo, o azeite de oliva se degrada ao longo do tempo. Por isso, é importante sempre checar a data de envase: quanto mais novo, mais preservadas serão as características organolépticas do azeite.

O que diz a cor do azeite

A coloração do azeite não traz nenhuma informação sobre a qualidade do azeite. O tom, que pode variar do mais esverdeado ao dourado, depende do grau de maturação das azeitonas.

Frutos colhidos mais verdes possuem mais clorofila, o que vai resultar numa bebida mais esverdeada, enquanto as azeitonas mais maduras conferem uma coloração mais dourada.

Qual é um azeite de qualidade?

O Azeite de Oliva Extravirgem Paganini 500 ml é um dos melhores disponíveis no Brasil. Fresco e aromático, possui acidez de 0,5%. É produzido na Itália e é perfeito para refogar, saltear e finalizar pratos. Está disponível também na versão 250 ml.

A Paganini conta ainda com o Azeite de Oliva Extravirgem Grezzo Naturale 500 ml que é elaborado com técnicas que remetem a processos de produção antigos.