“A fase folicular é um ótimo momento para focar no fortalecimento do sistema imunológico e aumentar a capacidade do corpo de se regenerar, já que os níveis de estrogênio (grupo de hormônios relacionados com a ovulação) começam a aumentar”, esclarece a especialista em alimentação.
O que não comer na menstruação? Saiba quais alimentos evitar — Foto: Reprodução/Unsplash
O que não comer na menstruação? Saiba quais alimentos evitar — Foto: Reprodução/Unsplash
Alimentos doces e com excesso de sal devem ser evitados ou consumidos com bastante moderação durante o período menstrual, já que podem aumentar os níveis de açúcar e piorar a retenção de líquido. Veja o que não comer na menstruação e os efeitos que os alimentos causam no corpo, segundo a nutricionista Priscila Schramm:
- Alimentos ricos em sódio: sal em excesso pode piorar a retenção de líquidos e inchaço. Evite alimentos processados e fast food.
- Cafeína em excesso: pode aumentar a irritabilidade e agravar os sintomas de cólicas, além de afetar o sono. Tente moderar a ingestão de café, chá preto e refrigerantes com cafeína.
- Açúcares refinados: podem causar picos nos níveis de açúcar no sangue, o que pode levar a alterações no humor e aumento da inflamação. Evite doces de forma excessiva e alimentos ultraprocessados.
- Álcool: pode desidratar o corpo, piorar as cólicas e afetar o sono, além de impactar o equilíbrio hormonal.
- Alimentos frios, porque pioram a circulação energética, aumentando as cólicas.
Por falar em cólicas, elas podem ser aliviadas com o consumo de alimentos anti-inflamatórios ou que são fonte de magnésio, além dos chás. Confira as opções sugeridas por Priscila Schramm:
- Alimentos anti-inflamatórios: cúrcuma, gengibre, e alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos (salmão, sardinha), abacate, e nozes, podem ajudar a reduzir a inflamação e aliviar a dor.
- Magnésio: o mineral ajuda a relaxar os músculos, incluindo os do útero. Alimentos ricos em magnésio, como amêndoas, abacate, espinafre e feijão, são ótimos para essa finalidade.
- Chás: o chá de camomila tem propriedades calmantes e pode ajudar a reduzir as cólicas. O chá de hortelã também pode ser reconfortante.
O que comer durante a menstruação?
Salmão é um dos alimentos recomendados durante o período menstrual — Foto: Reprodução/Unsplash
Salmão é um dos alimentos recomendados durante o período menstrual — Foto: Reprodução/Unsplash
Já se perguntou quais são os alimentos ideais para comer durante a menstruação? Ao blog do Receitas, a endocrinologista Maira Campos, especializada em ginecologia endócrina, destaca a importância dos peixes e dos folhosos no ciclo menstrual:
“Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas do complexo B, ômega-3 e proteínas magras pode favorecer o equilíbrio hormonal. Alimentos como vegetais de folhas verdes, peixes, sementes e ovos auxiliam na produção adequada de estrogênio e na resposta ovariana“, lista a médica.
Além disso, o consumo adequado de carboidratos complexos ajuda a manter os níveis de glicose liberado, o que contribui para um melhor funcionamento do eixo hipotálamo-hipófise, segundo a especialista em saúde. Os carboidratos complexos, por sua vez, são conhecidos como de baixo índice glicêmico e são encontrados em alimentos nutritivos, ricos em vitaminas, minerais e fibras. “Essas fibras desaceleram a digestão e a absorção da glicose, evitando picos rápidos de glicemia. Dessa forma, o corpo utiliza essa fonte de energia de maneira gradual, reduzindo a necessidade de converter o excesso em gordura. Além disso, a digestão mais lenta estimula o organismo a recorrer aos lipídios (gorduras) como fonte de energia, contribuindo para a perda de peso”, esclarece Maira Campos.
Quem possui o fluxo menstrual intenso, pode precisar de suplementação de ferro para repor os nutrientes perdidos, conforme explica a médica.
“Em casos de fluxo menstrual intenso (menorragia), a suplementação de ferro pode ser necessária para prevenir ou tratar a deficiência de ferro e a anemia. Embora uma alimentação rica em ferro seja importante, muitas vezes não é suficiente para relatar as perdas graves causadas por sangramentos excessivos. A suplementação deve ser avaliada individualmente, com exames laboratoriais para determinar os níveis de ferritina e hemoglobina, garantindo que a dose seja adequada às necessárias”, finaliza.