Alimentação para hipertireoidismo: o que comer e o que evitar

Alimentação para hipertireoidismo: o que comer e o que evitar


Quem sofre dessa condição médica deve procurar um médico endocrinologista, e o tratamento pode variar dependendo da causa, gravidade e idade do paciente. Ter uma boa alimentação é um dos pilares para ter uma vida mais saudável, e não é diferente para quem sofre com essa alteração da tireoide. Por isso, veja a seguir alimentos o nutricionista Felipe Donatto indica e quais devem ser evitados no hipotireoidismo:

O quer comer se você tem hipertireoidismo

“Na nutrição, não temos um alimento em especial que trata a doença por si só, porém alguns alimentos podem ajudar no controle dos sintomas”, ressalta o profissional. Veja quais são eles:

  • Frutas e vegetais frescos, ricos em vitaminas, nutrientes antioxidantes e fibras.
  • Alimentos com cálcio e vitamina D, que ajudam a prevenir a osteoporose, já que o hipertireoidismo pode enfraquecer os ossos (leite, iogurte, queijos magros, brócolis, sardinha).
  • Alimentos fontes de carboidratos integrais como aveia, arroz integral, quinoa.
  • Proteínas magras: peixes, ovos, frango sem pele e carnes magras.
  • Alimentos ricos em minerais antioxidantes como selênio (castanha-do-pará, sementes de girassol) e zinco (feijão, lentilha, carnes magras).

O que não comer se você tem hipertireoidismo

O nutricionista explica que alguns alimentos e nutrientes podem estimular ainda mais a tireoide ou interferir no tratamento, como:

  • Alimentos ricos em iodo: algas marinhas, frutos do mar, sal iodado, peixes de água salgada (pois o excesso de iodo pode agravar o hipertireoidismo).
  • Suplementos de iodo e multivitamínicos com iodo: só devem ser usados com orientação médica.
  • Cafeína e bebidas estimulantes: café, chá preto, energéticos e refrigerantes podem aumentar sintomas como insônia, ansiedade e palpitações.

Hábitos alimentares que podem melhorar a qualidade de vida de quem tem hipertireoidismo

  • Se possível, fracionar refeições e realizar pequenas porções ao longo do dia, a cada 3 ou 4 horas, ajuda no controle dos nutrientes plasmáticos e controle de fome e saciedade.
  • Beber bastante água.
  • Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e com muito açúcar, evitando oscilação de energia e melhora o bem-estar geral.
  • Evitar álcool e tabaco, pois podem piorar a perda de massa óssea e o metabolismo, além de interagir com medicamentos.
  • Fazer acompanhamento nutricional com um nutricionista, que vai orientar a dieta mais adequada ao caso específico.
  • Evitar jejum prolongado, para manter o metabolismo estável e evitar perda excessiva de peso.

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